quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A decadência dos que ficam

É bem evidente que a empresa deste nosso primeiro-ministro na direcção dos destinos do país é, por estes dias, uma bafienta sombra do que foi. A política faz-se hoje, do lado dos que (ainda) defendem Sócrates como puro exercício de saudade. Os jugulares abandonaram o osso, o Carlos Santos exilou-se em penitência, os corporativos resignaram-se ao esquecimento, faz prova as caixas de comentário vazias...  Ficam apenas personagens tontas e vazias que tendo criado um alter-ego maior que a função, justificam o prolongamento. Ficam para apagar a luz e bater a porta. Triste destino os guarda.
Falam em impotência endémica e deserto cultural, sem que releve dos seus toscos jargões qualquer elevação intelectual. Tamanha soberba não se alimentará dos restos que sobrarão comer!
Estas personagens já nem aspiram a combater moínhos de vento, porque já os tomam por garantidos. Enquanto se preparou a alternativa, cuidaram de defender manchetes. Agora, resta ladrar a quem passa. Por entre meia dúzia de toscas grosserias acusam-nos de palestrar para borregos. Triste sina daquele que vê nos outros os defeitos de sua carne. Se fosse a ti, Valupi, fazia como os restantes borregos do teu rebanho, passava-me ao fresco! E tu Vital, volta que para isto mais valia não teres ido!

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